Determinar o número de horas de formação para os trabalhadores nunca é fácil e vai gerar controvérsia, mas nunca faço o cálculo com vista à redução do preço.
Uma das questões mais cruciais ao planear e implementar um programa de formação é a determinação do número de horas adequado para atingir os objetivos de aprendizagem e garantir que os participantes possam adquirir, partilhar e assimilar o conhecimento de forma eficaz. A relação entre o número de horas de formação e o tamanho do público é um fator crítico na construção de um ambiente propício para a aquisição de novas habilidades e competências.
Acontece, com alguma frequência, o pedido para se reduzir o número de horas de formação de cada módulo e, por norma há dois motivos: o valor a pagar é menor e os trabalhadores estão menos tempo fora do posto de trabalho, no entanto, nesta equação não avaliaram o retorno financeiro que uma formação completa e adequada às necessidade pode ter precisamente na qualidade do trabalho por via da transferência de aprendizagens. A formação potencia a produtividade, a melhoria contínua e a qualidade do processo.
O tamanho do público é uma variável crucial ao se determinar a duração de um programa de formação. Cada grupo de participantes traz consigo suas próprias características e necessidades, e, por conseguinte, é fundamental adequar a duração da formação para atender a essas especificidades. Uma formação que seja muito curta para um grande grupo de participantes pode resultar em uma sobrecarga de informações, tornando difícil a assimilação do conhecimento. Por outro lado, uma formação excessivamente longa para um grupo pequeno pode se tornar monótona e desgastante.
Não existem formulas certas para calcular o número de horas adequadas, mas existem dicas que podemos seguir
5 DICAS PARA A ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO À MEDIDA de Marília AzevedoAlém disso, a flexibilidade é uma chave para o sucesso. Às vezes, é necessário adaptar a duração da formação com base no progresso dos participantes e nas necessidades emergentes seja do cliente seja da entidade formadora.
Em resumo, a duração apropriada de uma formação deve ser cuidadosamente planeada com base no número de participantes, na profundidade do conteúdo, no nível de experiência dos participantes, nas atividades de aprendizado e no feedback contínuo. Um equilíbrio sensato entre esses fatores é essencial para garantir que a formação proporcione uma oportunidade eficaz para adquirir, compartilhar e assimilar o conhecimento. Afinal, a qualidade da formação é o resultado de uma abordagem cuidadosamente equilibrada e adaptável.